Na China foram vendidos 21,1 milhões de veículos automóveis ao longo de 2015 e no primeiro semestre deste ano foram matriculados 11 milhões, números que abrem as portas para a possibilidade de o mercado chinês poder vir a absorver 22 milhões de veículos num ano, apesar da crise económica que abrandou o crescimento do país.

Segundo as previsões da McKinsey, o mercado chinês poderá vir a atingir os 24 milhões de unidades em 2020 e os 24 milhões em 2030.

Para se ter uma dimensão deste valor basta olhar para os 13,7 milhões de veículos matriculados na União Europeia ao longo de 2015 e para os 7,8 milhões de vendas nos primeiros seis meses deste ano, onde se verificou um crescimento de 9,4 por cento face a período homólogo do ano passado.

Se as flutuações do mercado não são significativas na Europa, na China o crescimento não pára. Entre 2008 e 2016 as vendas de veículos triplicaram (passaram de 6,7 para 21 milhões) e a China é hoje o maior mercado automóvel a nível global, com uma vantagem importante sobre os Estados Unidos, onde em 2015 foram vendidos 17,2 milhões de veículos.

Actualmente há 130 marcas presentes na China e são comercializados 950 modelos diferentes (incluindo comerciais). Só a VW propõe 28 modelos, 13 dos quais importados e 15 produzidos localmente através de joint-ventures com parceiros chineses, e estes valores são tão válidos para as marcas ditas generalistas como para as marcas Premium ou no campo dos super-desportivos.